quinta-feira, 21 de julho de 2011

Um passeio público...

Riscar com a melancolia das cores,meus olhos rasgados no grito de um blues...
Observando diálogos, entre borboletas andrógenas,percebo o tempo...sentado, no colo de um garoto grisalho,adormecendo dentro das retinas vazias de um cão sarnento...
As ruas emprestam seus corpos vadios...palco para devaneios.O chão ouvia cada gota de silêncio  respingando dia após noites...e a inocência das árvores,entranhada, no verdume ramificado de um raso céu no infinito do mundo,mas eu cá pensei : -Como pode ser infinito meu andar em círculos?!
Meu descanso continuava esmiuçando o prisma das horas...