Comerei tuas lembranças como as guloseimas urbanas ,que trago sem qualquer importância.Dissolverei com a acidez da tua covardia,a falta que, por hora, senti.Há tristeza entranhada em tudo por aqui...dentro e fora do que sou.Estou frágil,descamando saudade,invisível em todos os lugares e espaços que compus.Ponho tudo sob a mesa...meus erros,as tintas,o lápis,minha face incompleta na maquiagem insana da dor...eu decomposta em fragmentos covardes,em substâncias do tempo,dos outros...fragmentos de mim.
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