terça-feira, 17 de outubro de 2017

Dessas feras que me tomam,
 gênese da minha quase muda selvageria,
brinco de desequilíbrios.
Tantas verdades emolduradas me brutalizam, resfriam, me vestem...
mas, basta-me o leve sopro atlântico de um oceano encantado
em que banho-me, e tudo jaz...
Dessas feras que me tomam,
 devoro-me vez ou outra,
 saudade crônica de você em mim.
Dessas feras que me devoram,
a única que sacia minha brusca selvageria
segue nômade, pura...
sendo verbo no sorriso do mundo.


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