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No caos da minha inércia, o silêncio que saía da tua boca corroeu, suavemente, minha imunidade distraída.Uma integridade concebida sob a luz das minhas dúvidas.
Sustentando-me nas membranas da aparência , temi que tua boca me roubasse o pouco de dignidade que havia em meus poros, adestrados para não querer-te mais.
Meus olhos fugiam, inutilmente, diluindo-se nos movimentos alheios, misturando-se ao tempo das lembranças, entre lambe-danças e desejos.
Minha falsa fuga de você...
Um labirinto de espelhos cuspia verdades por todo meu disfarce, e antes que a luz perfurasse a noite, o silêncio resumiu nossos olhos e calou-me com ausências.
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