sexta-feira, 27 de junho de 2014

Pendurou-se, a derradeira palavra, na ponta linguada de meus linguarudos dedos.
Pendurou-se ali, no balanço da lembrança, meu sorriso de criança na escada de cada sentir- metros de mim...
Agora a palavra, derradeira palavra, abraçou-se calada, cravou-se em silêncio.
Engasgada, cheia de vírgulas, virgulo vivências, trechos de física, compotas de um lindo dia;compostas de poesia, fotografo ornamentando, caos-amor-agonia...é tudo fake, ante a face ceifada dessa safada idade.
Nadar é continuidade...
Continuo em idade
 de nadar,
nadar.
 e nada continuar.
São só sentir- metros de mim!

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