sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Eu vi as bocas que saiam das nuvens...gritavam a brisa, na sonoridade infinita de um horizonte líquido.
Os corpos de sal, cobertos pela poesia que a gravidade não envolve, brincavam de esconder-se do tempo e mergulhavam na luz.
Meus olhos afogaram-se no ritual das ondas e o silêncio do mar era só o que me bastava.

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