sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Lagartas desapropriam-se da minha boca,minha caverna fonética de silêncios.
Rastejam-se pelo limbo ácido deste corpo flamejante, de verdades desnutridas...
Alimentam-se das camadas de fuligem e enxofre que desprenderam-se do meu corpo metamórfico, indicando um contínuo fim da minha morte...
Ruídos incendeiam espaços, e minhas palavras famintas aprendem a voar.
Norteadas pelo cheiro da tua poesia mil palavras nuas,coloridas, voam para dentro dos olhos da liberdade...
Palavras...pedaços do meu dourado infinito.

2 comentários:

  1. Seus textos são ótimos e cheios de mistério! Eu nunca consigo decifrá-los de uma única vez. E a cada leitura tenho uma percepção diferente!! Perfeito!

    Adorei seu comentário...

    ResponderExcluir