sexta-feira, 8 de junho de 2012

Das gotas,entreabertas,do meu silêncio tinturas um discurso
Idealizas mulher-mistério,caos em dança,
Poesia e silêncio.
Mil ninfas afroditam-se em mim,
Lançando farpas de nobreza,na brancura azeda do teu vaidoso medo.
Enquanto te alimentas dos cacos de espelho,
Banho-me em reflexos nos dentes feéricos do sol,
Sólida,como as mil faces do instante.
No infinito rasgo dos meus olhos,trago a lonjura...
Trago bagas e distância em cálices tintos de mesa...
Meu ventre.
Adentre as incertezas de mim,
Na saliva de mim,
Olhar.

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