segunda-feira, 24 de março de 2014

Foi-se ali, sem a graça dos dramas, sem a força das tramas, meu amor em silêncios.
Mimética, minha fala contida, minha força falida, desfez-se no tempo que antecede a captura...
Foi-se ali!
Foice.
Ceifado, enlatado, e tão genérico quanto o discurso dos sábios diplomados, de agora.
Foice!
Mais um remendo, mais um cheiro que, ao tempo, hei de dar por batismo.
Por enganos e tolices, minhas crenças, meninices, inda conseguem carpintar castelos em lágrimas.
Sei, foi-se assim!
Foi-se assim!

Foice.

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