segunda-feira, 24 de março de 2014

Mais um cristal rompido. E, a superfície que sorria, não mais, gritava flores por aí.
Num som cortante de silêncio infindo, correu desesperadamente seus olhos afogados e invisíveis canto a canto, e não buscou verdades reprimindo o medo, chorou os anos e a as dúvidas que por ventura tivesse, pela primeira vez. Jurou as carnes e a fome, abster-se de instinto ou qualquer nota que compusesse Amor... e ao retorno voltou-se o corpo, a mente , e as poeiras da memória; tão jovem e já morta.
Como a dúvida se alimenta da busca, emoldurou cada gesto mal formado, cada feto desbotado, e caminhou a despedida dos que carregam o ventre da liberdade.
Voltou-se ao oratório dos Sonhos, pediu bênçãos e partiu...

Vislumbrando auroras caminha, silenciosa, pelas cifras do destino.

Nenhum comentário:

Postar um comentário