Mais um cristal rompido. E, a superfície que sorria, não
mais, gritava flores por aí.
Num som cortante de silêncio infindo, correu
desesperadamente seus olhos afogados e invisíveis canto a canto, e não buscou
verdades reprimindo o medo, chorou os anos e a as dúvidas que por ventura
tivesse, pela primeira vez. Jurou as carnes e a fome, abster-se de instinto ou
qualquer nota que compusesse Amor... e ao retorno voltou-se o corpo, a mente ,
e as poeiras da memória; tão jovem e já morta.
Como a dúvida se alimenta da busca, emoldurou cada gesto mal
formado, cada feto desbotado, e caminhou a despedida dos que carregam o ventre
da liberdade.
Voltou-se ao oratório dos Sonhos, pediu bênçãos e partiu...
Vislumbrando auroras caminha, silenciosa, pelas cifras do
destino.
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