segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tu,
que mal conhecestes a entrega,
juras infinito para dentro de mim.
Eu,
espectro de luz,silêncio e caos,
sou ideia,sub real.
Inda hoje,
te penso como breve delírio.
Parte da minha meninice esquizofrênica
que traz Amor nos olhos e respira por todos os poros inventos,de ventos,raios e trovões.
Te lembro,efêmero...
como solto pensamento de fim de tarde,quando tudo o que se tem é o contemplar,com lambidas de salitre, no horizonte da língua do mar.
Essa vaga ideia,
turva lembrança.
Isso que nem mesmo o nome faz-se claro...
Este,isto,aquele,aquilo que sequer lembro para dissecar.

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